Debbie Stevens, 47, uma americana divorciada, mãe de dois filhos e que mora na cidade de Long Island (essas informações só servem para mostrar que a vida dela não era nada fácil), doou um rim para ajudar sua chefe.
Depois disso, você acha que o mínimo que ela poderia receber em troca era um pouco de gratidão, certo?
Mas, não. Ela foi prontamente demitida.
Segundo ela, a chefe Jackie Brucia, 61, tramou contra ela e a enganou. Como o tal do rim disputado não era compatível com a mulher, o plano da chefe foi doar o rim de Debbie para outra pessoa, o que faria com que ela subisse na lista de espera.
Depois da operação, alega Debbie, ela teve dores, desconforto nas pernas e problemas digestivos, mas mesmo assim foi pressionada a voltar a trabalhar apenas três semanas após a cirurgia. E note: a chefe, óbvio, ainda estava se recuperando em casa quando ela já estava no batente.
Três dias depois, doente, Debbie teve que abandonar o trabalho e voltar para casa. Ela então recebeu um telefonema de Jackie dizendo que ela não poderia ir e vir como quisesse e tempos depois foi demitida.
Debbie agora vai processar a chefe sem coração, mas com rim.
"Eu não tenho arrependimentos. O rim que eu doei salvou a vida de um homem", finaliza.
3 comentários:
aff, se tivesse mais gente no mundo que mesmo depois de injustiçada não se tivesse arrependimentos eu teria mais fé na humanidade
A questão é:
- Elas tem um contrato formal que prova que a doação era para beneficiar a chefe dela?
- Ela assinou o contrato, ou foi prometida alguma compensação pela doação?
Nessas duas questões, entra um problema: orgãos não podem ser doados para que se obtenha alguma compensação, ou ter contrato para isso, mesmo que não tenha compensação.
Essa mulher que doou, infelizmente, terá que provar o que diz e dar uma razão além do puxa-saquismo para ter doado.
É uma coisa complicadíssima ela querer agora processar a ex-chefe...
É complicadíssimo no Brasil. Nos EUA se processa e ganha por qualquer coisa, tinha até o prêmio (é uma publicação numa revista, na verdade) chamado Stella Awards, que surgiu em referência de uma mulher que processou o Mc Donalds por ter se queimado com o café que ela mesma derrubou no colo. A publicação fala de casos bizarros e reais da justiça norte americana.
Postar um comentário